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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dihelson Mendonça

Considerado por muitos como um dos grandes talentos musicais da nova geração de músicos cearenses, o tecladista/arranjador/compositor Dihelson Mendonca, nascido em Crato-CE em 1966, já demonstrou o seu talento, tocando lado a lado com os grandes nomes da música Instrumental brasileira, tais como: Hermeto Pascoal (que improvisou em pleno palco, um baião exaltando o músico: ("Dihelson - O repentista do Teclado"), Gilson Peranzzetta, Mauro Senise, Arismar do Espírito Santo, Luciano Franco, Toninho Horta, Vinícius Dorin (Saxofonista), André Marques, Itiberê Swarg (Baixista) , Márcio Bahia (Baterista), Beto Batera ( Irmão do Carlos Bala - baterista ), Carlinhos Patriolino, Márcio Resende, Nenê (Baterista), Fátima Santos (cantora), Lia Chaves (cantora), João Senna, Ricardo Júnior (Arranjador da cantora Dóris Monteiro), Cleivan Paiva (Guitarrista com quem mantém um dueto de Jazz) ,dentre tantos outros. Aclamado por onde tem passado, Dihelson Mendonca possui um estilo eclético e virtuoso, que cativa a platéia. Compositor de cunho erudito e pesquisador da música pianística e do Jazz. Considera-se principalmente um pianista de Jazz, embora seja capaz de executar com grande "performance" alguns dos estudos mais difíceis de Liszt e Chopin.
Dihelson estudou piano clássico com a eminente professora Diana Pierre em Crato/CE no início dos anos 80. Lá pelo terceiro mês de estudo, teve uma experiência mística, indício do que estaria por vir, descrita por ele mesmo como “A Luz” , onde sentiu-se tomado de um conhecimento inexistente até então, que o fez improvisar por horas seguidas com técnica assombrosa, fato este comprovado pela sua professora, que, ouvindo ao longe, julgou que havia mais alguém tocando na sua sala. “Minhas mãos agiam sem minha consciência, e tudo que eu conseguia imaginar era um turbilhão de notas musicais e idéias, que estavam profundamente harmonizadas, em sintonia com o cosmos”, afirma o músico.
Por volta de 1984, chegou a cursar a Universidade, no curso de Engenharia Eletrônica em Campina Grande, PB, mas, o seu amor pela música falou (isto é, tocou) mais alto, e Dihelson abandonou sua carreira de Engenheiro Eletrônico para se dedicar exclusivamente ao Piano, seu instrumento favorito. Foi nessa época que formou com o grande guitarrista Jocel Fechine, o seu primeiro grupo de Jazz, um sexteto, do qual participaram alguns dos maiores nomes do Jazz do nordeste: Jocel Fechine à guitarra, Fernando Rangel baixista ( músico renomado, integrante do grupo Contrabanda do Recife), Fernando trompete, Sérgio saxofonista, e o grande baterista Giovanni, ambos de Campina Grande/PB; Esse grupo foi a "sensação" do departamento de Artes DART da UFPB em Campina Grande em 1985/86 onde realizava seus concertos. Ainda por essa época, assombrou os alunos da Universidade Federal da Paraíba em João Pessoa, ao se apresentar com o guitarrista Jocel Fechine num concerto-surpresa. Ainda em Campina Grande, estudou com diversos professores, dentre eles, o Prof. Otávio, que havia sido aluno do grande músico contemporâneo francês Pierre Boulez, considerado um dos pilares da música moderna do século XX.
À partir de 1986 começou a se dedicar ao trabalho de arranjador. Produziu e dirigiu o primeiro CD do também artista cratense Pachelly Jamacaru, em 1994. Foi o diretor musical de inúmeros shows locais, tais como o grande show "Soy Loco por Ti América Latina" de Luiz Carlos Salatiel, que teve grande impacto de público e de crítica sendo montado em algumas cidades, além de participar em vários outros shows.
Em 1997 foi a Nova York, numa espécie de peregrinação musical, onde tratou de contactar grandes nomes do Jazz, e chegou a fazer boa amizade com o grande pianista da República Dominicana, Michel Camilo, considerado o maior pianista de Latin-Jazz da atualidade, além de ter tido a oportunidade de contactar o grande saxofonista Joe Henderson, e o legendário pianista de Jazz Mccoy Tyner, dentre outros. Ainda em 1997, formou um trio de Jazz com o baterista fortalezense Denilson Lopes, e o contrabaixista Jerônimo Neto.
Fonte: Instrumental Brasil

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